Pulsares - Renard

Já acostumada com exames de rotina que fazem parte da vida militar, Bhailin apenas observou a ação do doutor e agiu com tranquilidade. Sinceramente aquela havia sido a parte menos dolorosa de seu dia.

— Pra falar a verdade, eu não faço ideia. Eu me lembro de patrulhar os sistemas de energia apenas. Depois disso, acordei aqui com... você. O que quer que seja que me atingiu foi forte, porquê minha cabeça está latejando pra caralho.

Conforme ela fala, seu sangue escorre para dentro da seringa de Renard. Ela tem uma coloração completamente normal, diferente do sangue azulado de alguns feridos no galpão onde o Iormashiano fez o atendimento de emergência após o fatídico ataque.

Enquanto isso, do lado de fora, a enfermeira apenas bufa e deixa o local. Doutor Q parece ser o único capaz de parar aquilo, e estranhamente o único médico capacitado que se concentra em fazê-lo. Apesar disso, sua insistência é bem-recompensada: quanto mais cava, mais encontra. Algo definitivamente está errado na história toda.

Bhailin permanece pensativa por algum tempo, tentando se lembrar. Ela afaga a própria cabeça com a mão oposta a do braço cujo sangue está sendo colhido. Após algum tempo, apenas bufa antes de responder o doutor mais uma vez, com muita certeza.

— Não me lembro de explosão nenhuma, não. Como eu disse, eu estava fazendo a minha patrulha normalmente, e do nada eu apaguei. É minha lembrança mais antiga, doutor. — A mulher explica, conforme se levanta e acompanha o médico até os corredores do hospital.

Ela passa a maior parte do caminho em silêncio, apenas observando todas aquelas pessoas nas situações mais terríveis espalhadas pelos corredores por falta de espaço. E, se em um dos maiores hospitais da Aliança isso está acontecendo, o atentado foi realmente muito grave.

— Tudo bem, mas talvez isso demore um pouco. — Bhailin assente, sem protestar.

Ela acompanha Renard até a recepção, sem conseguir ainda se orientar muito bem pelo hospital. Não se lembra de ter vindo aqui muitas vezes, e ela só não se perderia completamente depois por conta das placas espalhadas por aí. Chegando ali, ela pega um bloco de notas digital e uma caneta específica para ele que estavam logo acima do balcão. Logo, segue para os quartos onde se encontram a maior parte dos pacientes.

Como descrita pela enfermeira, a situação está realmente crítica e só parece piorar cada vez mais. Há ali vários pacientes, cujas peles estão quase que cobertas pela substância azul. Ao redor deles, enfermeiros tentam conter a expansão de qualquer maneira e aliviar a dor das pessoas, mas nada parece adiantar. Melissa surge de trás do balcão, desesperada.

— Finalmente, doutor. Não sabemos mais o que fazer, já tentamos de tudo e nada parece adiantar. Talvez com sua orientação consigamos ajudar essas pessoas, não podemos perder todas essas vidas assim... — A mulher lamenta, quando vê de relance a silhueta da oficial se afastando. Ela esfrega os próprios olhos, como se estivesse vendo coisas. — Aquela mulher... Não foi ela que você trouxe, doutor? Você tinha dito que ela estava morta. — Ela permanece boquiaberta, completamente incrédula.

*Seguindo as orientações de seu mestre para chegar ali, Cody seguia monitorando as ações de Wilhelm através do visor que o garoto seguia usando, agora o androide se questionava apenas se ele seguia usando por burrice ou se era proposital por saber exatamente que estava sendo monitorado e assim provar que não era nenhum vira-casaca*

-Esse parece ser o hospital da cidade. *O via de longe em meio a chuva, realmente estaria lamentando muito se fosse um humano já que provavelmente estaria encharcado e com grande chance de pegar um resfriado. Observou para ver se não haviam guardar embora mesmo se houvessem, quem iria parar para monitorar um monte de lata-velha? Eis que surgia mais uma duvida para o robô... Ele nunca foi resetado, apenas sofreu um upgrade, será que se puxassem seus dados ele iria expor seus dados antigos de quando era o mero CTO3-HS5?*

-Senhorita Rhys, será que você ta bem?... *Cody se lembrava de quando foi salvo por Rhys Larren da vida de maus tratos que recebia daquele Garesiano riquinho a 8 anos atrás, época essa que foi tomado da garota que o tratou com tanto carinho para ficar em posse do parceiro dela a qual a traiu... Traiu? Não se lembrava direito, só sabia que sentia muita falta de sua salvadora já que ela foi a primeira que o tratou carinhosamente, o deu um lar e até mesmo um proposito, só que mesmo nos dias de hoje por mais que tenha mudado, aquele androide sempre será um modelo ultrapassado e saber disso o fazia emitir um ruido que simulava um suspiro*

-Vamos Cody, não é hora de lamentações! Você evoluiu muito e ela estaria orgulhosa de você! Agora está na hora de ir terminar sua missão, agora o Hey que precisa de nós, to certo! *Bateu no rosto com os palmos onde seriam suas bochechas algumas vezes e seguiu caminhando até o hospital buscar ser o mais mecânico possível já que caminhar normalmente como um ser humano normal tal como havia aprendido poderia ser suspeito*

Melissa comprime os lábios, apreensiva. Sua expressão entrega que nada entendeu sobre a história da moça morrer e reviver, ou seja lá o que for. A mulher esfrega os olhos com seus dedos, desvencilhando-se daqueles pensamentos para enfim relatar a Renard a situação atual dos pacientes.

— Esses médicos... — Diz baixinho, quase que para si mesma. — Eu não sei direito como essa substância funciona, senhor. Mas a cada momento, o comportamento dela parece se tornar cada vez mais estranho... Os pacientes não apresentam mais de uma mancha, é sempre uma só. Mas ela se expande pouco a pouco, e não conseguimos contê-la. É como se fosse cobrir a pele de todos por completo a qualquer momento. — Ela suspira, dando uma breve pausa. — Tiramos algumas amostras de sangue para fazermos uma análise clínica, e o que obtivemos é um líquido azulado. Não é apenas superficial, não é? Precisamos do conhecimento de seus estudos recentes para tratar todas essas pessoas, doutor. E da sua ajuda também, é claro.

Cody atravessa a chuva que lava Gradopolis rumando ao hospital sem encontrar muitas pessoas vagando por aí como ele. Com todos os acontecimentos recentes, a Aliança parece estar realmente abalada, ou ao menos, seus cidadãos estão. Além disso, vários oficiais estão espalhados pelas ruas, verificando as identidades dos que estão circulando por aí. O androide passa por eles algumas vezes, mas sem enfrentar nenhum problema. Sendo claramente um robô, os homens permitem que ele passe direto, sem se importar muito.

Sem interrupções, ele não tarda a chegar na frente do hospital. É um prédio moderno como os outros, sendo composto principalmente por janelas espelhadas e com uma arquitetura típica da aliança. Na fachada, letras imensas brilham em azul para facilitar a leitura do nome a noite. Na entrada, há uma porta automática de vidro que permite que Cody já visualize um pouco a situação mesmo do lado de fora, cercada por dois seguranças entediados que mal notam sua presença.

Ele pode ver a recepção,  com suas paredes brancas e um balcão circular espelhado em seu centro. Nas cadeiras dali, estão pacientes em uma situação crítica, a substância azul já cobre grande parte de seus corpos. A Aliança, sempre tão organizada, não parece estar conseguindo nem comportar os feridos ou dar a todos o tratamento adequado com todo o estrago causado pela Datsu. Mas a primeira coisa que o androide pode ver, são duas pessoas conversando na frente do balcão. Uma delas é uma mulher morena com uniforme do hospital, enquanto o outro é um Iomarshiano um tanto peculiar. É uma raposa, ela tem implantes tecnológicos visíveis e usa um jaleco de médico, também deste hospital.

*Caminhando chegando sem nenhum problema, é como se o destino deixasse evidente que ele e seu mestre sao Yin e Yang no sentido de que tudo o que pudesse acontecer para atrapalhar acontecia com Heylel enquanto tudo que tinha que dar certo acontecido com Cody, era algo estranho que o androide percebia durante sua caminha totalmente pacifica até aquele hospital e não bastando isso ainda da de cara com o dito alvo por mais que não tivesse certeza se era ele mesmo*

-Todo esse caos e sofrimento.... Parece que ainda não descobriram uma cura para isso e as noticias foram meramente sensacionalistas. *Comentou consigo mesmo observando o estado daquele local, um robô com empatia como ele com certeza se comovia com aquilo, sem duvida alguma queria que a paz entre as facções chegasse logo embora no fundo soubesse que poderia demorar ou quem sabe nunca chegar. Caminhando ali para dentro molhado por causa da chuva, Cody se aproxima da dupla que parecia resolver uma situação bem importante*

-Olá, o meu nome é CTO3-HS5, mas vocês podem me chamar de Cody! *Chegou em dar boa noite, cumprimentar nem nada já que essa era sua programação mais básica de quando era um mero robô assistente, e sim, ele usava isso a seu favor para não parecer humano demais e acabar levantando suspeitas*

-Estou a procura do Doutor Renard Queenston, eu vim.... Ajudar, sabem onde encontra-lo? *Os processadores de Cody pareceram oscilar por um breve momento que fez sua fala pausar, naquele instante ele pensou em dizer que veio para leva-lo, só que dado o estado dos pacientes, de todo aquele cenário fúnebre, acabou mudando seu dito de ultima hora querendo ajudar no que fosse possível já que sabia o que o Doutor Maluco havia feito com Heylel e Wilhelm e talvez isso fosse ser util numa situação como aquela*

*Morta-viva? O que aquele ser estava dizendo? De quem? Talvez fosse relacionado a dita mulher que meteu a menina que seu mestre está indo salvar na enrascada atual, ou talvez fosse qualquer uma aleatória, não tinha como saber, só que sem duvida aquilo era no minimo interessante, digno de chamar sua atenção principalmente com aquilo sobre ações suspeitas e tudo mais*

-Perdão, mas você disse "morta-viva"? Tipo um zumbi? *Percebeu que falou como normalmente falaria sem ficar fingindo ser um mero robo de programação limitada, só que diferente de uma pessoa normal que se espantaria com o próprio feito burro, ele apenas se manteve o mesmo já que assumia que Renard não teria notado essa sutil diferença de comportamento proveniente daquele androide*

-Eu venho ajudar a pedido do meu mestre, ele gostaria de encontra-lo por motivos que desconheço, então irei ajuda-lo em troca desse encontro entre vocês, está a seu agrado dessa forma? *Ele era muito mais racional que um mero humano por obviamente ser uma maquina, então antes de responder ele já havia calculado diversas respostas e reações onde numa delas ele expunha que queria levar o doutor, só que ao pensar que o mesmo indagou sobre seu "desejo" e que robos normais não possuem desejos ou vontade própria, jogou a desculpa do que queria para "pedido do mestre" e depois só teve que se corrigir sobre o "Ele gostaria de informações da substancia azul", se falasse algo do tipo, possivelmente o doutor Q apenas diria para ele, Cody, não necessitando encontrar com Heylel, assim sendo, tornou o motivo do encontro "desconhecido" para instigar aquele Iormashiano ao encontro não sabendo exatamente o que encontrar ou o que fazer de antemão. Essa era mais ou menos a resposta perfeita calculada pelo androide em situações lidando com pessoas mais normais*

*Ouvia sobre aquele caso analisando o doutor sem mover os olhos, isso não era necessário já que por ser uma maquina o scan acontecia sem necessidade de movimentos ou de luzes, era só estar ali observando de forma adequada para assim reenviar aquelas informações a seus superiores, mais precisamente a informação do rosto por trás do titulo que agora era justificado não aparecer tanto na mídia... Ciborgues são mal vistos pelos Aliados*

-Ele supos exatamente isso e por isso me enviou para ajuda-lo, para sanar esse problema e poder encontra-lo o quanto antes. *Ao que parecia aquele ou aquela raposa estava cansada, era um sinal sutil, mas o suficiente para o androide já sentir certa vantagem, afinal, no maior bobear daquele doutor e ele poderia leva-lo sem grandes problemas, bastaria um golpe preciso na cabeça ao qual não haveria resistência justamente por causa disso, do cansaço, porém, tinha que esperar o momento certo para isso*

-Acredito que portar esse tipo de equipamento seja ilegal para civis como nós, doutor, porém acredito que consigo um resultado semelhante com algo que tenho aqui, mas porque precisaria de algo desse calibre? Vão incinerar os que já morreram para abrirem espaço? *Queria saber o quanto mais pudesse sobre aquela substancia azul, assim, quem sabe nem precisaria levar o Vermelho para a Reconquista já que ele mesmo, Cody, teria as respostas*

*Cody ficou calado ouvindo o que o doutor tinha a dizer e em determinado momento o androide acabou viajando em suas ideias quando o assunto foi sobre ele ser alguém mais voltado para o combate e não para assistencia... Aquilo só o trazia memorias hilarias de quando tentou a sorte em aprender a atirar onde quase acertou Heylel algumas vezes; "PRESTA ATENÇÃO NO QUE ESTÁ FAZENDO!" "FOI MAL BOSS!" realmente eram diálogos bem presentes em sua mente naquele momento a ponto de quase ir só de lembrar, só que voltou a si com a duvida do ciborgue*

-... *Sacou uma arma e apontou ela pra mesa da recepção e apertou o gatilho o segurando, a concentração do dedo pressionando aquele botão fazia o tiro sair carregado formando um raio de calor que atingia a mesa e começava a ir a perfurando aos poucos devido a quentura concentrada em um único ponto, em seguida o Familiar cessou o ato erguendo o equipamento que tinha um pouco de fumaça saindo de sua ponta*

-Acha que assim está bom? *As armas mais modernas atualmente eram feitas com base em disparos de calor ou de ar comprimido, no caso calor para as letais e ar para as não letais, assim sendo, muito provavelmente qualquer zé soldado de facção teria uma arma como aquela, era bem comum na verdade*

*Por sorte Cody não era humano, então a situação não o pressionava de nenhuma forma embora o fizesse lembrar de Melroa, o unico animal do qual não gosta justamente por aquele tipo de comportamento impulso perante os outros mesmo quando ela precisava de ajuda, ainda que, outro ponto bastante positivo era que Heylel nem Llyani estavam ali, os dois simplesmente quebrariam aquela... Raposa? Em dois logo no primeiro contato, ainda bem que ele era o pacifista da turma*

-Uma mesa de recepção com um furo continua sendo uma mesa de recepção, a utilidade dela indifere com um dano tão minusculo que foi devidamente calibrado, porém, os pacientes afetados pela substancia azul não seguiram pacientes por muito mais tempo, vamos seguir perdendo nosso tempo aqui ou vai me responder se essa fonte de calor é útil pro seu tratamento? Eu posso calibrar a arma para ela não perfurar os corpos, apenas queimar no que for necessário. *Recebeu então uma mensagem de seu mestre ao qual ele ouviu unicamente por ter sido dentro de sua cabeça, e por não poder responder por voz por motivos óbvios, o fez por texto e claro que levaria um sermão da montanha por não ter pego logo o alvo e o levado ao ponto de extração, mas o que podia fazer? Não era habilidoso o bastante para resolver aquilo no braço, ou seria? Talvez contra um medico tão amador como si em um combate breve teria alguma chance, mas só iria apelar para isso em ultimo caso*

*Aqueles ditos de Renard faziam Cody se lembrar do Garesiano que tanto o destratava e aquilo parecia corromper brevemente seus sistemas fazendo seus olhos azuis ficarem vermelhos e ele simplesmente levantou a arma apontando para o doutor sem hesitação alguma, era como se ele estivesse vendo aquele gerente naquele medico até que as memorias que tinha sobre Rhyss Larren e Heylel o limpavam a mente o trazendo sensações boas frações de segundos antes dele apertar no gatilho bem frente o focinho daquele a sua frente, só que em vez de um disparo convencional a arma liberou uma rajada de calor concentrada que não expeliu totalmente da mesma atingindo uma distancia razoável, bem similar a um maçarico mesmo sem encostar no doutor, a chama só ficava frente os olhos dele mesmo*

-O disparo desse jeito faz a arma super-aquecer muito mais rápido, vai ter que usar com constantes intervalos. *Os olhos voltaram ao tom de azul, a arma então sobrecarregou saindo fumaça e pouco a pouco ia esfriando voltando a sua carga normal, ela só precisava de um tempo -um turno- para descansar voltando a seu funcionamento*

-As armas funcionam com base em calor, então quanto mais calor concentrado nela, mais projeteis são consumidos então mais rápido o equipamento super-aquece, não é a forma mais eficiente, mas é a que temos, ninguém anda com um lança-chamas ou um maçarico no bolso senão for um criminoso. *Primeiro o pediu um lança-chamas e agora um maçarico, coisas totalmente opostas ao seu ver, começava a se questionar se estava sendo testado por aquele ciborgue ou se tal era só realmente louco mesmo*

Disparos apenas intensificam a gravidade do ambiente, ao mesmo passo que gritos agonizantes podem ser ouvidos da quarentena de emergência montada a mando do Doutor Q. Funcionários do hospital entram e saem daquela sala com urgência, mas seus semblantes parecem desesperançosos.

Alguns destes, menos concentrados em seus trabalhos, percebem a estranha interação do doutor com o sintético e se aproximam com medo que o robô simbolize uma ameaça, mas a maior parte deles prefere não interferir.

— Doutor! —  Exclama uma enfermeira a partir de uma porta que leva ao local onde estão a maior parte dos pacientes. —  Estamos tentando o tratamento indicado pelo senhor. O fogo diminui a velocidade da infecção mas não a detém, e a longo prazo causa lesões nos pacientes. Precisamos de um tratamento ao invés de um atraso, e rápido!

*Atento as expressões daquele estranho doutor, seguia repassando tudo para seu mestre em forma de textos o mantendo sempre informado e como não tinha nada pra dizer a Renard além de um "Sim senhor", seguiu aquela figura excêntrica sem questionar até que foram interferidos por uma enfermeira que parecia bastante aflita expondo que a solução do fogo não era o suficiente, apenas retardava o processo, mas não o eliminava, foi então que se lembrou do tratamento que Heylel e Wilhelm receberam*

-De acordo com meu banco de dados o Phax-12 age ligeiramente rápido na corrente sanguínea, é preciso fazer uma transfusão precisa depois que todo o sangue contaminado ser extraído do corpo através de cortes largos, nada de finos e delicados, é preciso tirar uma grande quantia para evitar a expansão que tornara o esforço inútil, mesmo que fiquem cicatrizes feias e grandes, esse tratamento é necessário. *Apenas repassou tudo o que viu e ouviu e que deu super certo com a dupla de Kroyvisianos, todavia, ao menos agora sabia que talvez, a curto prazo, a infecção do Phax-12 pode ser contida com fogo, ela apenas se torna um problema se houver muito tempo de exposição a mesma, inclusive, já sabia até o nome da mesma, ainda assim mesmo sabendo de tudo isso tinha que levar Renard consigo quando aquilo acabasse, ou não...*

-... *Ao receber a noticia de que a Aliança iria para aquele lugar em breve fazer uma pequena entrevista com o doutor, o androide se sentia com o tempo extremamente curto, teria que agir muito antes do esperado e para isso precisaria ser mais inteligente do que bruto... O que era dificil já que era apenas um diplomata e não um estrategista*