Bom dia, #7104.

Franzi a testa, sentindo uma pontada de irritação pela provocação. Mas logo abri os olhos e comecei a puxar a noticia em minha manopla. Eu não tinha dado devida atenção ao comunicado por estar ocupada tentando não morrer pra aliança.

"Você quer que eu o transforme num zumbi como eu? Sem chance. Não vou coloca-lo nesse tormento. Ele me odiaria. E não sei se estou pronta pra isso."

Mas no fundo eu ainda estava considerando a possibilidade. Então ao abrir a imagem, olhei cada sombra, até chegar onde o administrador tinha falado. De fato, eu nunca reconheceria aquela imagem só por passar os olhos. Mas olhando atentamente como naquele momento, eu pude ver. Um nó se formou em minha garganta e cresceu além do meu controle.

A silhueta do meu irmão estava no anuncio da aliança. De uma força especial da aliança. Que podia estar naquele exato minuto me caçando. Senti como se alguma coisa apertasse minha garganta, como se duas mãos se fechassem em torno dela. Sem acreditar inclinei meu corpo pra frente a ponto de precisar ficar de quatro para o sangue voltar a circular pelo meu corpo que parecia ter congelado. As lagrimas se formaram de forma involuntária e a ameaça de caírem era bem real.

"Como?! Ele mesmo apoiou minha decisão de me esconder na reconquista. Ele sabia que eu estava lá... Ele me usou como informante? Meu Deus, Heylel. Miya e Maya..."

Durante meses eu reportei sobre minhas experiências na reconquista. Isso sem me preocupar em dividir todos os tipos de dados. Eram tantas possibilidades passando pela minha cabeça que eu achei que ia explodir. E se ele soubesse do que fizeram comigo? E se tivesse apoiado? Até que ponto eu estava realmente livre? O quanto me usaram? Quantos me usaram? Eu sentia que minha cabeça ia explodir com tudo aquilo.

Levei algum tempo para me recuperar e digerir tudo aquilo. O que acabou acarretando numa dor de cabeça. Voltei a me sentar direito, ficando encolhida contra a parede enquanto encarava a imagem. A cada evento algo dentro de mim parecia quebrar, como se eu perdesse uma parte da minha alma. Se eu ainda tivesse uma.

"Você tem 4 horas para dar fim ao Burnes. Preciso sair daqui antes que eles me encontrem. Miyano também não pode ficar sozinho por muito mais tempo. Se Heylel e Cody se juntaram mesmo a Datsu como temo, eles estão com a Maya e virão atrás do Miyano. E ele não sabe que sou a Melroa, provavelmente vai me matar."

'Ele mataria mesmo se soubesse.' Foi o complemento que guardei só pra mim.

"Pode ter mais uma hora se me ajudar a invadir o sistema do banco. Preciso expandir A.G.N.A.K como organização."

"Comerciante, conselheiro. Sabe, você é um administrador muito meia boca se só sabe ditar coisas. Isso faz parte da regra de convivência. Não pode simplesmente sair usando o corpo das pessoas assim, apenas não é certo."

O esgotamento acabou vencendo, de forma que eu não tinha mais energias para discutir.

"Mas que seja. Não machuque Miyano, não o assuste. Lembre-se que é uma troca. Deu sua palavra para mim. E novamente, estou correndo o triplo do perigo, ninguém pode ver meu rosto. Ainda mais com meu irmão por ai."

Miyano percebeu que Melroa estava estranha, quase como se não fosse ela mesma. Não sabia o que estava acontecendo após a mulher ter acordado depois de morta. Seus olhos pareciam frios, sem brilho ou qualquer vestígio de emoção, tal como sua voz, além de ter apresentado um sorriso tão artificial que nem mesmo Melroa era capaz de fazer, mesmo fingindo.

Melroa provavelmente faria algo ruim e não queria que Miyano fosse envolvido nisso, e não mudaria de ideia mesmo se a criança se opusesse. Heylel também era assim.

Sempre havia evitado questionar as ações de ambos, primeiro por que não daria frutos, segundo por que preferia confiar neles do que semear qualquer vestígio de dúvida ou insegurança. Se não tivesse aos dois, a quem mais teria?

Quietamente pegou tudo que lhe pudesse ser útil, preferindo não levar nada de uso pessoal de Burnes. Se rastreassem a localização daquela transmissão, encontrariam a casa de Burnes, e, por conseguinte, buscariam pelo dispositivo utilizado para emitir o sinal, no caso, o notebook.

Acabou pegando os drones. Se Melroa não pretendia usá-los, talvez Miya pudesse fazer bom uso dos itens. Primeiro descobririam para que serviam, depois tentaria... aprimorá-los.

- Eu não conheço o local. - Falou cabisbaixo, como costumava agir ao falar com um desconhecido, evitando olhá-la nos olhos. - Me deixe em qualquer local seguro.

Miya ficou em silêncio. Não conhecia o local, apesar de desejar relembrar-se dele, mas o preço para ser deixado lá era algo... que Miyano não queria pagar.

- Eu... não posso fazer isso. Desculpe. - Falou num suspiro decepcionado. - Então... talvez você possa me deixar na nave, acho que é o local mais seguro e familiar para mim...

Por um momento, questionou como Melroa sabia daquela localização. Havia Akemi contado algo para ela?

Provavelmente não. Se nem mesmo Miyano ou Mayana sabiam, não era provável que Melroa soubesse. Então... como?

Melroa parecia fora de si, assim como irracionalmente costumava sair durantes as madrugadas. Alguma coisa definitivamente estava acontecendo com ela, mas Miya não tinha coragem de perguntar, temendo invadir sua privacidade ou tocar em um ponto desconfortável para ela.

Abraçou os drones juntou ao grifo, provavelmente apertando-o entre as esferas mecânicas. Se sentia desconfortável, demasiadamente desconfortável.

Miyano se sentiu desconfortável ao olhar naqueles olhos frios e macabros de Melroa, cada vez mais certo de que aquela não era mais a Melroa que conhecia. Algo estava errado, e aquelas saídas durante a madrugada foram o primeiro indício disso.

Mas, mesmo assim, Miyano tinha um objetivo, por isso fortaleceu o olhar, retrucando com uma certa firmeza, apesar do tom apavorado da criança.

- E-eu sei que existem muitas crianças que perderam os pais - Declarou. - Mas não se trata apesar de encontrá-los, Celes. - Por algum motivo, citou o nome da mulher com um tom diferente, quase descrente em chamá-la daquela forma. - Minha vida sempre esteve em risco, desde a minha infância, e meus pais não mediram palavras para deixar isso bem claro, por mais que desejassem me proteger. Sabiam que isso uma hora aconteceria, e também sabiam que eu não desistiria de descobrir a verdade, caso contrário, eu não seria entregue a rebeldes que apenas a companhia já seria o suficiente para me por em risco. Não é mais apenas sobre encontrá-los, é sobre... me encontrar. Encontrar as memórias que, por algum motivo, foram apagadas.
Depois do longo - talvez não tom longo assim - discurso, a criança abaixou a cabeça, em silêncio, logo mudando de assunto por não querer mais discutir aquilo:

- Posso ficar na nave?

Miya assentiu, descendo assim que chegaram na nave. E, novamente, Rex não queria largar o almofadado macio daquele carro velho.

- Rex, vem! - Chamou-o, sendo ignorado por longos segundos. - Vamos, você não pode ficar aí, amigão... - Dizia, enquanto tentava arrancá-lo do carro com as mãos nuas, mas a criatura apenas enfiou as garras no banco para não ser retirado. - Não começa com isso de novo, Rex. Vem, vamos voltar para a nave!

Encarou Celes com uma risada sem jeito, embaraçada, como que dizendo um "espera só um minuto".

- Eu... vou deixar as coisas na nave e depois volto para tirar o Rex daí... - Falou, já sentindo os braços cansados de tentar arrancar a criatura do carro. - Quer que eu leve a manopla?

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Celes sente como se tivesse dormido por horas, mas seu corpo está cansado ainda assim. Ela está em uma pequena nave sem tripulação alguma, que nem ao menos é recomendada para viagens longas. Nela, há apenas espaço para um piloto e nada mais.

Nenhum dos seus itens tecnológicos estão consigo pois foram deixados todos na nave de carga onde está Miyano. A única coisa que ela pode ver se observar o próprio corpo é uma cicatriz recente de seringa no pulso direito.

Na tela tecnológica de HUD a sua frente, uma mensagem digitada.

"Você está próxima à órbita de Gradopolis onde deixei sua nave e seu protegido. Este pequeno modelo não é muito funcional e provavelmente não têm muito combustível, então sugiro que deixe-o no interior da nave maior e não tente usá-lo por enquanto.
Está feito. Aleksander voltará para sua casa sozinho em alguns poucos dias."

Com um gemido de frustração, abri os olhos para encarar o ambiente ao meu redor. Uma sensação de cansaço me impedia de fazer movimentos muitos bruscos e pude ver pelo reflexo do espelho as olheiras se aprofundando cada dias mais. Com um suspiro, li a mensagem até o final. O que me poupou de ter que chama-lo. Mas em nenhum ponto da mensagem ele deixou explicado sobre a cicatriz. Deixei passar e apenas comecei a procurar pelos controles do modulo para seguir até Miyano.

Eu nem mesmo conseguia desencostar as costas da poltrona pelo cansaço. Mas assim que cheguei até a nave e coloquei o pequeno modulo para dentro me vi obrigada a levantar. Cambaleei para fora, me apoiando na pequena nave.

— Miyano?

Andei usando as paredes da nave como apoio enquanto procurava o pequeno, tudo o que eu queria naquele momento era dormir. Mas foi a única coisa que fiz nas ultimas 6 horas. Eu não tinha esse tempo todo a perder.

Miyano estava com sono, cansado e ansioso. Não havia dormido muito bem devido à preocupação com Celes, ou seja lá quem aquela pessoa era.

Não sabia o que estava acontecendo, mas sabia mais ou menos quando aquilo tudo começou: Quando Celes desapareceu em Gradopolis. Todas aquelas informações, o comportamento... Melroa parecia ser outra pessoa, e também demonstrou saber bastante da criança e dos pais, ao ponto de aconselhá-lo a desistir de procurar por eles.

Estava sonolento, praticamente pescando enquanto encarava a manopla em busca de alguma ligação de Melroa, mas a mulher arranjara outro modo de entrar em contato: Indo até ele.

Correu até a mini-nave, cautelosamente observando ao longe conforme Celes deixava o modelo de lado.

- ...Celes? - Chamou por ela. - É mesmo você? - Apesar de claramente estar vendo a mulher de cabelos azuis, o último diálogo deles havia criado uma incerteza na criança.

Franzi a testa, encarando o garoto enquanto colocava a mão humana em cima de sua cabeça. Já estava estabilizada e conseguia manter o equilibro sem ajuda.

— Quantas pessoas com cabelo azul e orelhas de gato conhece? Claro que sou eu.

Logo depois da confusão veio a possibilidade do administrador ter feito algo. O que automaticamente fez meus músculos enrijecerem, mas tentei soar o mais natural possível para o menino. Fui caminhando em direção a ponte junto com ele, passando a mão no rosto para tentar acordar.

— E ai, aconteceu alguma coisa? Conseguiu alguma pista sobre o projeto A.G.N.A.K? Dois dias, a internet deveria estar pipocando com teorias e no meio delas, informações vazadas.

Me joguei na poltrona do piloto, olhando para os lados ao notar que eu não estava com a minha manopla.

— Eu te emprestei minha manopla? Não me lembro de ter tirado ela.

Miya cerrou os punhos, fechando os lábios quando notou que iria falar algo que não gostaria de dizer. Melroa sempre pareceu evitar tocar naquele assunto, então a criança não sabia o melhor momento e a melhor maneira de abordar aquilo. Nem tinha sido realmente uma ameaça, apenas um aviso, e um bem intimidante.

Riu de maneira tensa, desviando o olhar e colocando uma das suas mechas esbranquiçadas atrás da orelha, como que uma ação inconsciente de evitar encará-la nos olhos.

Quem poderia ser, se não Melroa?

Mas não conseguia acreditar que a pessoa anterior realmente fosse Melroa.

- Haha... acho que tem razão. E... você pediu que eu deixasse a manopla na nave. - Levantou-se, entregando o item à ela. - Aqui.


Aqueles lapsos de memória eram a prova de que algo estava acontecendo, e provavelmente a pista mais concreta de que, as vezes, Melroa se tornava... outra pessoa.

Observei em silêncio e de forma discreta suas reações. Eu não podia culpa-lo por ser tão transparente, afinal ele era uma criança de 8 anos. Não importa o que tenha feito, continua sendo só uma criança. Mais do que ninguém eu deveria saber o que é viver trancada a margem de todo um universo, e de um dia para outro lutar pela minha sobrevivência.

ㅡ Quando eu era pequena, morava numa nave de piratas espaciais.

Mantive meu olhar nas estrelas por trás do painel apagado.

ㅡ Aconteceram algumas coisas, e no fim eu terminei com um pedaço da coluna perdida. Tenho uma ligação na base dela.

Nunca tinha contado nada tão pessoal antes. Era uma regra não dita da nave: Nada de tocar no assunto passado da Melroa. Então eu não estava ansiosa por uma reação.

ㅡ Foi também quando perdi minha mão esquerda. E eu tenho um irmão.

Achei melhor deixar a parte em que ele era membro da aliança de fora, pelo menos por enquanto.

ㅡ Sou dependente química de café. E me apaixonei por Heylel tem um tempo. Recentemente descobri que você é um garoto... Por que nunca me disse isso?!

Virei para encara-lo com indignação servindo de máscara para a vergonha. E assim que o fiz soltei um suspiro. Pousei a mão em sua cabeça para bagunçar os fios brancos.

ㅡ Eu ainda sou eu. Nada além disso.

'Ainda.'

Arregalou os olhos quando Melroa havia começado a contar do seu passado, apesar de uma maneira bem vaga. A mulher dificilmente tocava naquele assunto, e Miya também não era o tipo de pressionar os outros a falarem algo que não queriam.

Ouviu cabisbaixo, sentindo um pouco de pena da mulher. O que ela havia passado não podia nem ser comparado à vida que Miyano e Mayana tiveram, e agora entendi o que ela queria dizer quando falou ao Burnes que ele havia vivenciado o inferno, mas ela o havia vivido.

Apesar da criança não conseguir ler as entrelinhas, aquela informação já era o suficiente para tocá-lo. Fez uma expressão ainda mais surpresa quando a mulher disse ter um irmão. Honestamente, sempre achou que Melroa fosse filha única, então aquela informação era verdadeiramente... surpreendente.

E quanto ao Heylel... não era algo tão absurdo. Ele era um bom homem, e fazia até mesmo Miyano se sentir confortável e seguro - exceto durante as crises de heroísmo do homem, onde a criança mais passava mal do que se sentia amparado. Era uma sequência de ações imprudentes e pouco racionais, que mesmo Miya sentia um suor frio escorrer pelo rosto pela... imprevisibilidade do que ocorreria. Heylel as vezes era irracional demais para que a criança conseguisse entender suas ações, especialmente por Miya ser do tipo que pensava demais e dificilmente tomava uma atitude por conta própria. De certa forma, a criança admirava essa característica do albino.

- Heylel é um bom homem, eu meio que entendo. - Declarou com calma, preferindo não tocar no assunto da infância da mulher. Se Melroa nunca havia falado disso antes, então não era o tópico que ela tinha preferência em explorar. Mesmo Miya escondia algumas coisas de seu passado, consciente ou inconscientemente. - E no início eu avisei que eu era um garoto, mas você nunca levou a sério! E a ENE e a Maya sabiam disso mas insistiam em me tratar no feminino, jeez!

Cruzou os braços, inflando as bochechas com a face levemente avermelhada, talvez de raiva, talvez de constrangimento, mas logo respirou fundo, deixando os ombros cair.

- O seu irmão... também foi levado?

Não sabia da condição de Melroa e até um momento atrás sequer sabia que ela tinha um irmão, mas acabou questionando por curiosidade, imaginando se seria o mesmo caso dos pais dos gêmeos.

ㅡ Urgh.

Foi o único som que consegui emitir quando ouvi sobre Heylel. E a reação não foi muito melhor. Apenas cruzei os braços e afunde na poltrona, com um misto de desgosto e irritação no rosto. Estreitei os olhos em sua direçao ao ouvir sobre ele.

ㅡ Tem certeza absoluta que eu estava ouvindo na ocasião?! Eu não me lembro disso!

Encostei a cabeça na poltrona, recolhendo as pernas enquanto desativava o escudo. Girei a cadeira para ficar de frenre para os controles. Mantive as luzes apagadas, mas sei partida na nave.

ㅡ Alguns sim. Outros não tiveram essa sorte. Meu pai era o capitão do navio. Ele apenas estuprava mulheres quando queria. Eu tive muitos irmãos e irmãs. Mas apenas um sobreviveu. E ele me deixou.

Gesticulei pra que ele me ajudasse como co-piloto, só para se manter ocupado também.

ㅡ Estou sem muitas ideias do que fazer agora. Eu tenho um acesso a SIDA. Breve, mas tenho. E único também, não vou poder recorrer a ele de novo. Estava pensando em vazar planos e informações da aliança. Mas me parece pouco. E não sei se consigo acessar o projeto A.G.N.A.K. Mas posso tentar.

Ouviu a mulher falar um pouco mais do próprio passando ao contar sobre o irmão, apesar de não entender o quão pesada a palavra "estuprava" poderia ser, afinal, não tinha noção desse tipo de coisa, mas, pelo tom, supôs ser algo ruim. Mesmo que fosse inteligente, ainda havia alguns assuntos que a criança era completamente leiga, e também não tinha aquela curiosidade infantil de descobrir coisas de adulto antes do tempo. Não gostava de agir como adulto, já que significava assumir as consequências de suas próprias ações, e as últimas ações de Miyano haviam sido... reprováveis de várias maneiras e ângulos possíveis.

- É, eu falei, mas você provavelmente se esqueceu... - Declarou com firmeza. Não queria tocar no assunto pessoal dela, por isso tentava ser o menos invasivo possível. - E você parece estar se esquecendo das coisas com frequência, Celes... - Alfinetou-a, praticamente demonstrando todo o cinismo que sentia quanto à identidade da moça naqueles últimos dias, mas logo atenuando o próprio comentário. - Bem, eu não te culpo, minha memória também vem sendo um pouco... confusa.

Os lapsos de memória de Miyano pareciam específicos demais para ser apenas uma perda aleatória.

Um bico se formou quando ouvi a indireta de Miyano.

ㅡ Você está ganhando memórias enquanto as minhas estão sumindo. Nem se compara!

Continuei guiando a nave enquanto abria uma aba no painel.

ㅡ Podemos começar procurando algo na internet. E precisamos repor nosso dinheiro antes de se afastar de Gradopolis. Preciso que melhore o que pode do sistema dessa nave. Veja sobre rastreadores também.