Pulsares - Renard

Não tinha muito o que fazer se não acompanhar os outrks medicos e auxilia--los e inpexir quakqqua erro, por maos intensivo que fosse precjsava focar acordado tambem.

Todos os pacientes que passaram pela transfusão estão na UTI do hospital, sobre observação de enfermeiros vinte e quatro horas por dia e visitas frequentes dos médicos. No geral, todos parecem estáveis, ainda que o procedimento indicado por Cody tenha sido arriscado, parece ter realmente impedido a propagação do PAX-12. Com a supervisão de Renard, mesmo os médicos mais amedrontados conseguiram cumprir seus trabalhos com um pouco mais de esforço que os outros.

O alívio entre os funcionários do hospital é geral, uma vez que a correria de todos pode enfim diminuir, já que tantas vidas não correm mais perigo. Ao menos, é o que parece. Depois de tanto cansaço, Melissa praticamente implora para que o Iomarshiano vá para seu consultório e descanse, já que dali poderia chamá-lo caso algo de diferente aconteça com os pacientes. Mas logo ele estará liberado para retornar à sua casa e descansar de verdade, assim que for confirmado que todos os pacientes estão de fato "curados" do PAX-12.

Sua audição apurada pode ouvir três batidas seguidas na porta, revelando que alguém está requisitando sua presença mais uma vez. É a voz de Bhailin que ele ouve em seguida, mas a porta se mantêm fechada até que o médico lhe dê a permissão para abri-la.

— Doutor Queenston? Desculpa a demora, finalmente consegui organizar os relatórios que pediu.

*Ao ter os anestésicos dados para si, Cody providenciou que boa parte deles fosse usado de fato para o tratamento dos enfermos dos quais pode ter contato graças a "permissão" de Briana, com isso ele sabia o estado de cada paciente e cada cirurgião do qual todos estavam exaustos, afinal, um procedimento daquele não era simples e requeria algumas horas, principalmente com tantos precisando de auxilio. Aproveitando-se de toda aquela correria e cansaço do pessoal, o androide colocou anestésico na ventilação do hospital em um horário especifico onde ele sabia que a substancia se misturaria com o oxigênio se propagando e intensificando ainda mais o sono de todos ali que poderiam facilmente confundir esse efeito com o próprio cansaço já que estavam tempo demais ali por causa da situação critica*

-... *Mantendo seu auxilio, ele garantia que aquilo não seria devidamente nocivo ou letal a ninguém, todos iriam simplesmente dormir já que em situações normais, com todos a pleno, aquilo não funcionaria, mas dado o cansaço seria questão de tempo até que todo mundo naquele ambiente estivesse caído de sono com exceção dele mesmo que era uma maquina ao qual calculou o tempo correto para o efeito não acontecer antes que todo mundo estivesse devidamente seguro e por ser uma quantidade baixa, só serviria mesmo por causa do cansaço geral, do contrário ninguém mal sentiria nada, em outras palavras, o anestésico só potencializou o sono já existente já que do contrário mal teria efeito gerando no máximo um soninho básico*

-Parece que está tudo bem, só mais alguns minutos. *A substancia era incolor e insipida, não da para ver nem sentir, no máximo cheirar um odor adocicado bem sutil, só que por ser algo no ar e não em uma mascara inalatória, nem mesmo o odor seria claramente notável e pela substancia ser usada nos tratamentos dos pacientes, é normal o odor estar presente nas salas e neles mesmos, fazendo seu efeito retardado pelo espalhamento ser totalmente seguro onde o corpo anestesiado não resistiria por mais tempo. De acordo com os cálculos de Cody, por mais que alguns fortes fiquem de pé resistindo ao forte, pelo anestésico não provocar desmaios muitos iriam embora, outros se entregariam a fadiga e os mínimos ficariam para caso manter a situação sob controle... Aquele era o momento perfeito para conseguir realizar sua missão envolvendo o Queenston*

Spoiler:

*Observando os minutos para o anestésico começar a derrubar os mais fracos, Cody apenas esperava o efeito surtir sentadinho em uma cadeira balançando suas perninhas olhando para os lados como se nada estivesse acontecido, afinal, como previsto a substancia não faria as pessoas caírem do nada, elas só começariam a sentir um sono tão forte que deitariam onde estavam mesmo, e quem já estava deitado então? Provavelmente dormiria que nem pedra, era tudo uma questão de tempo e por ser causado por efeito de uma medicação, nem mesmo sob tortura os que dormem acordariam já que aquilo é usado em cirurgias onde existe conversa e aberturas corporais, e bem, ninguém acorda no meio de uma cirurgia estando anestesiado, então sem dor, sem estímulos, sem um despertar que não seja natural mesmo forçando a barra*

Com a autorização de Renard, Bhailin adentra o consultório do doutor com um pequeno tablet, que provavelmente encontrou em algum canto do hospital, contendo todas as informações reunidas por si.

— Aqui está, doutor. Não encontrei nada demais, apenas um relato me chamou a atenção. — Ela ergue o tablet na direção do médico, com a ficha aberta. 

Ficha:

O gás anestésico injetado na ventilação por Cody logo invade as narinas de todos dentro do hospital, e em alguns minutos todos caem em profundo sono, cedendo sem entenderem muito bem o que está acontecendo. Todos menos Bhailin, que permanece completamente acordada. Tudo o que ela parece notar é o estranho cheiro no ar.

*Observando a todos irem caindo no sono pouco a pouco por terem o corpo anestesiado pela substancia que pairava no ar, Cody se levantava de seu lugar e ia observando os caídos e os ajeitando em uma postura mais devida dos quais não tinham nenhuma lesão, sem duvida seus cálculos eram precisos e não atoa, ele era uma maquina e não um ser humano para cometer erros envolvendo dosagens e afins, assim sendo, ninguém morreria e dormiriam tempo suficiente para que pudesse sair dali em breve*

-Certo, acho que já posso ir. *Toda sua fala era um pensamento realizado através de "comandos eletricos" feitos dentro de sua cabeça, logo, apenas ele se escuta. Usou de seus sistemas para pedir o aluguel de uma nave para que pudesse sair do planeta já alertando seus superiores de que em breve estaria lá levando consigo o dito alvo, então já eram para esperarem seu retorno dentro de alguns minutos. Seguiu então para a sala de Renard e se escondeu atrás de uma parede ao ver que havia alguém ali ainda de pé e aparentemente bem... O que diabos estava acontecendo? Aquela mulher era algum tipo de demonio? Bem, a causa mais provável para não ter caído dura talvez fosse ela ser uma ciborgue tal como seu mestre Heylel, alguns sistemas podem acabar gerando certa fortitude contra aquele tipo de substancia, mas bem, lado positivo, apenas ela no hospital todo estava acordada junto ao doutor que abria a porta... Outro ciborgue? Realmente Z'entrax parecia mais certo do que nunca, mestiços de humanos e maquinas eram o futuro, o proximo caminho evolutivo da humanidade e a maior prova disso era aquela dupla que seguia de pé*

-Nunca pode ser fácil não é mesmo? Quase um dia e meio de plantão e ainda estão de pé, maravilha, vou ter que pensar em outra coisa... Sem armas, violência deve ser apenas uma ultima opção emergencial. *Quando a mulher entrou ele a seguiu e ficou atrás da porta ouvindo a conversa, pensou   em seguir para a rede de força do hospital e causar um apagão com base em sabotagem, só que isso iria prejudicar os internados podendo causar mortes e isso era simplesmente inadmissível para aquele androide que queria resolver tudo na mais perfeita paz, sem sacrifícios, sem mortes*

-Explosão? Ele deve estar falando do atentado, o franco-atirador da Datsu... Hm, bem, vou esperar mais alguns minutos, se esse Bandicoot não cair vou ter que partir pra ignorância... Quem eu querendo enganar? Sem o mestre aqui eu sou inutil nisso! Ta, vamos Cody, você é inteligente, vai pensar num plano! *Olhou então para um segurança caído e seguiu até ele pegando um item de contenção que seria um cassetete high tech que dava choque e algemas, coisas que normalmente seguranças tem, realmente não tinha confiança em usar aquelas coisas, só que era BEM melhor do que atirar e machucar alguém pra valer. Depois disso seguiu se esgueirando para esperar a tal Bhalin sair fora e então poder cuidar de Renard sozinho na ausência e quando diz esgueirar é só ficar parado como um robo qualquer já que ficar abaixado ou escondido só tornaria a coisa suspeita caso fosse pego -ressaltando que ele usa capa, então as coisas estão por baixo dela-*

Bhailin aperta as sobrancelhas, pensativa com as considerações do médico sobre a ficha recolhida por ela. Ela aceita o tablet de volta e sorri agradecida, assentindo diante das ordens do homem que a viu voltar à vida pouco tempo atrás.

— É muito estranho... Parece que algo não encaixa nessa historia, sabe? Preciso me inteirar sobre as novas informações que a polícia obteve. Devem haver mais coisas que sabemos, não? — Comenta, suspirando logo em seguida.

Ela então se dirige para a porta e faz menção de abri-la para enfim partir, dando uma última olhada no consultório do doutor e sentindo-se feliz por ter ajudado ao menos um pouco a salvar tantas vidas depois do fatídico ataque.

— Obrigada, doutor Queenston. Pode deixar, manterei contato e continuarei investigando esse ataque para que nada parecido volte a acontecer. — A porta se abre e ela se vai, voltando apenas para dizer uma última coisa antes que a porta bata novamente. — Continue com o bom trabalho! — Diz em tom mais alto, por fim.

Cody pode ver Bhailin saindo da sala e rumando a saída do hospital. Até o momento, ela não parece notar nada diferente e nem mesmo a presença do androide. Além disso, ela parece estar muito bem, como se nada tivesse acontecido.

*Depois que Bhalin foi embora, Cody observou a cena e novamente conferiu a sala de Renard que ainda estava acordado e novamente voltou a desconfiar desse lado mais ciborgue vindo daquela raposa, bem, se ele era ao menos semelhante a seu mestre iria precisar de algo mais forte para derruba-lo, todavia, talvez nem mesmo fosse necessário. Com a nave aluga já praticamente em posse, teria que buscar agilizar os processos*

-Com licença doutor. *Bateu algumas vezes na porta antes de entrar, as três como já era de praxe. Entrou na sala e viu o alvo bem ali tomando o que parecia ser café, não, a cafeina não seria o suficiente para cortar efeitos anestésicos nem mesmo se ele mascasse o grão puro, esse tipo de efeito é superestimado*

-O tratamento com o Pax-12 foi um sucesso tal como já havia sido previsto, inclusive, meu mestre o parabeniza e está muito satisfeito com os resultados, por mais que eu soubesse o como tratar apenas sua experiencia sera capaz de executar o tratamento com maestria, ele não ve a hora de encontra-lo e creio que com tudo na mais devida ordem podemos ir ao encontro dele, agora a ordem no hospital é que todos descansem, estou apenas repassando. *Por ser uma maquina, não havia sinais emocionais que pudessem denunciar sua farsa, realmente naquela época era difícil alguém desconfiar de robôs já que eles não mentem ou coisa do tipo, o que não era o caso de Cody que era uma anomalia que foi "treinada" para ser cada vez mais humano abandonando a sapiência a substituindo gradualmente pela senciência, só que isso era um caso muito particular e consequentemente ninguém tinha devido conhecimento*

*Bem, tinha feito o aluguel da nave só que este só iria começar a rodar e ser pago quando ele fosse até lá buscar, então até lá não tinha lá tanta pressa, afinal, seu mestre ta num fim de mundo no meio de uma horda de bárbaros criminosos de cabeça chata e dura e não seria tão cedo que iria sair, sem contar que o anestésico somado ao sono já pesado de todo mundo ali iria durar umas boas horas excedendo as 8 clássicas dado o nível de exaustão de todos ali*

-Situação? Os pacientes estão salvos e os funcionários em sua grande maioria dispensados para descanso, o que lhe falta, doutor? *Seguiu até a cadeira que era indicada para si e sentou da forma mais robótica que podia, ele sabia como se portar como robô, só tinha esquecido e tinha que se policiar quanto a isso para não se denunciar tanto*

-Apenas me alimento de energia, doutor. *Disse já sentado e permanecendo inexpressivo, afinal, era uma maquina, então não sentiria nada como medo, hesitação e outros embora por dentro, em suas "caixas de pensamento" aquele timbre oscilante fosse um incomodo*

"-Conversar, sobre o que? E o que aconteceu com a voz desse Bandicoot? Parece que quanto mais calmo mais feminino fica e quanto mais irritadiço mais masculino, mas ele tem até barbicha, não é possível ser fêmea ou os dois... Ou será que é? Estamos falando sobre aliens, tudo é possível." *Vasculhou então seu banco de memorias buscando por seu mestre, é, ele ainda estava em Tuntau e ainda mais longe do porto, deuses, o que diabos Heylel estava fazendo? Era nesses momentos que agradecia por ser uma maquina já que graças a isso podia seguir em operação sem por exemplo sacar de um celular e denunciar o que estava fazendo*

*Sentado ali ele não tinha expressões diferente da raposa a sua frente, afinal, era uma maquina e por ser uma conseguia ler coisas com certa precisão como expressões faciais e tudo mais e claro, ele tinha certo acesso a fichas e até mesmo históricos sabendo então que apesar de "medico chefe", Renard só poderia dispensar aqueles que trabalhavam consigo na hora da cirurgia, senão por isso, todos estavam livres para seguir o comando da real chefia daquele hospital*

-Apenas fui indicado para dar o recado, doutor, não sei de quem veio a ordem. *Respondeu buscando não dar muitos detalhes e quem sabe, talvez, se contradizer, então quanto menos informações desse, melhor*

-Não tenho patente ou ordens para dispensar funcionários e sim apenas avisa-los como fiz com o senhor do qual se recusa, apenas, e sobre meu mestre, ele imaginou que você faria essa pergunta então me programou para dar uma resposta, aguarde um momento. *Os olhos começaram a oscilar parecendo ficarem mais ou menos acessos, não chegavam a apagar então não era bem um piscar de luzes*

-Meu mestre é um empresário e também cientista responsável pela criação dos androides mais modernos como eu embora meu modelo já esteja ultrapassado, só que devido ser um ciborgue tal como você, senhor Renard, seu rosto e feitos não são reconhecidos pela sociedade dominada pela Aliança, assim, seu rosto e nome permanecem escondidos, ninguém quer admitir que um mestiço com maquina tenha feito coisas tão incríveis, coisa que o senhor deve entender muito bem. *Se Renard fosse atento as noticias, saberia que embora tenha descoberto o Pax-12 e até mesmo o tratado chamando devida atenção, ninguém mencionava o nome "Renard Queenston" e sim apenas "Doutor Q" e suas imagens como fotos e videos, nada era exposto, a sociedade da Aliança repudiava os ciborgues e isso não era segredo para ninguém, logo, nenhum deles iria admitir que dois deles tivessem feitos tão louvaveis expostos assim, isso de toda a forma quebraria a parede sensível que separa genios de uma sociedade que nitidamente não está pronta ou educada para aceita-los*

-A três ultimas, Eólica não me cabe. *Os olhos voltaram ao normal quando sua resposta programada cessou, agora Cody parecia ter voltado ao seu estado comum do qual não era lá tão comum assim embora atualmente ele esteja disfarçando bem*

*Estavam sentados e agora tinham que levantar, cada vez mais parecia que aquele Iormashiano estava testando-o, mas sendo uma maquina, era só ser um bom pau mandado para ordens simples como aquela e as consideradas mais complexas alegar que estavam fora de sua programação, ser um androide nunca foi tão vantajoso*

-A fama pode ser de fato um empecilho, mas e se seus feitos serem dados a um usurpador só por ele ser sangue puro? Meu mestre passou por isso e é por conta disto que ele não está pessoalmente aqui. *Se levantou e seguiu para fora da sala despreocupadamente, aquele era um comando simples fácil de realizar. Esperou lá fora se mantendo ao lado da porta e quase que encostado na parede*

*Interessante, sinais de suposta humildade provenientes daquele Iormashiano que parecia oscilar seus sentimentos, hora babaca e gritão, hora mais tranquilo e feminino, sem duvida alguma deveria investigar para ver se ele não tinha nenhum distúrbio de personalidade e se era ele de fato, afinal, por mais que houve traços masculinos como a barbicha, isso pode significar nada levando em conta o traço alienígena*

-Ele é um empresário, eu já o informei doutor que eu desconheço o que ele deseja, apenas fui enviado para cá, mas peço para que não tema, quando encontra-lo você entenderá perfeitamente o porque dessa conduta. *Seguiu acompanhando o outro curioso para saber para onde estavam indo notando que o outro observava o hospital, o que levantou a suspeita de que talvez aquela raposa estava querendo fugir, mas para onde?*

O hospital permanece completamente silencioso, o que é especialmente estranho, ainda mais com a agitação recente por conta dos inúmeros pacientes sobre supervisão de médicos e enfermeiros no pós operatório. Sendo assim, é fácil assim para ambos os únicos que permanecem conscientes ouvir passos se aproximando da sala onde encontram-se com urgência. Seja lá quem for, parece vasculhar todos os cantos do hospital à procura de alguém acordado, e principalmente, buscando por Renard.

— Doutor Queenston? — Grita uma voz que o médico pode facilmente reconhecer como a oficial Bhailin, que havia deixado o hospital há algum tempo. — Onde você está?

*Seguiu sem silencio sem responder as reflexões de Renard, afinal, como um androide ele não poderia pensar para chegar a uma conclusão, ao menos não daquela maneira, então tinha que manter seu disfarce como um mero androide de serviço. Ao chegar na sala, a maquina olhou ali para dentro vendo o Iormashiano que parecia pronto para captura-lo e fazer alguma coisa da qual não iria gostar, só que bem, ele era um robo, então não iria perder a consciência com nada neste mundo, só que em duvida, entrar num ambiente com aquele maluco seria no minimo bizarro e suspeito, porém, não tinha muito o que fazer sobre isso*

"-Puta merda Boss, você da me devendo uma!" *Ao dar o primeiro passo em direção a sala, Cody ouviu uma voz familiar e ficou ali parado olhando em direção a ela, como a frase não foi para si acabou não respondendo nada, só ficou ali parado mesmo*

— Estou indo, não saia daí! — Ela grita em resposta mais uma vez, com a respiração pesada por conta da correria. — Acredito que algo muito estranho está acontecendo aqui, pode ser perigoso!

O som dos passos da mulher tornam-se ainda mais altos, indicando sua aproximação. Por conta das placas, torna-se mais fácil se localizar no hospital ainda não muito conhecido pela oficial, e por isso em alguns minutos ela consegue encontrar o lugar onde Renard havia lhe indicado.

A figura da kroyvisiana de cabelos curtos e ruivos e pele muito clara aparece na porta da sala onde o doutor está acompanhado por Cody. Não é possível ver seu rosto muito bem por conta do contraste entre a luz extremamente clara e até um pouco estourada do corredor, e do ambiente mal iluminado onde estão dentro. 

Entretanto, pelo pouco que conseguem ver, ambos podem notar que sua expressão parece bastante preocupada. Seus olhos percorrem o ambiente e, ao perceber que o doutor parece bem, solta um profundo suspiro de alívio.

— Fico feliz que esteja bem, doutor Queenston. Desde que saí da sua sala notei algo estranho, pois passei pela recepção e vi algumas enfermeiras dormindo. Por um momento acreditei que fosse uma coisa normal, já que elas estavam de plantão há tantas horas. Mas quando estava indo embora, achei que seria bom perguntar a elas se não teria alguém para substituí-las, talvez. Ou mesmo ver se precisavam de alguma ajuda, já que estavam tão cansadas. Mas elas não responderam a nenhum dos meus chamados. — Lamenta, claramente centrada na explicação. — E aí eu achei um pouco estranho, e fui verificar se as outras pessoas estavam bem. Então eu entrei de sala em sala, e todos pareciam inconscientes. Verifiquei todo o hospital, e aparentemente só nós dois não fomos sedados. E eu verifiquei, felizmente todos estão vivos, mas... Há algo muito estranho nessa história, especialmente após o ataque de dois dias atrás. Receio que haja alguém planejando fazer algo com isso, e naturalmente temo pela segurança de todas essas pessoas. Receio que isso possa ser obra da Reconquista mais uma vez, doutor. — Ela relata, tentando falar de maneira pausada mas está claramente desesperada com a situação.

E então ela finalmente nota mais uma presença na sala. Seus olhos atingem a figura mal iluminada de Cody e ali permanecem por algum tempo, analisando-o. Claramente não o reconhece, não tendo esbarrado com ele ainda em nenhum momento. A mulher aperta seus olhos, tentando compreender quem ele é e o que faz ali. Então dá alguns passos vagarosos na direção de ambos.

— Hum... Acredito que eu não te conheça. Quem é você? — Indaga, ainda tentando reconhecê-lo.

Bhailin:

*Cody apenas ficou ali ignorando o fato de Renard te-lo tocado daquela forma, mas ao menos não o empurrou e sim apenas o tirou do caminho com um pedido nada delicado de licença, é, não foi tão ruim assim. Esperou então aquela oficial retornar, como ela era incherida! Mas pelo menos era bonita e suas ações confirmaram o que ele queria, ninguém ali iria acordar tão cedo e isso era muito bom, menos gente atrapalhando, ou menos, um caso para ser resolvido enquanto seu mestre... Bem, estava numa fria e iria demorar um pouco ainda para retornar suas ligações*

-Eu sou CTO3-HS5, um androide encaminhado para ajudar na resolução do caso do Pax-12, mas pode me chamar de Cody, muito prazer. *Provavelmente Renard e aquela ruiva não iriam reconhecer seus feitos ao ceder a informação necessária para o tratamento dos enfermos, então preferiu não defender a Reconquista por enquanto alegando que ela nao era responsável por nada daquilo e ele, como membro dela e auxiliar daquele caso era a maior prova disso, todavia, supos que seria o mesmo que falar com as paredes então deixou quieto*