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 Presente de Deus.

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SIDA
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SIDA


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MensagemAssunto: Presente de Deus.   Presente de Deus. I_icon_minitimeSeg Mar 18, 2019 6:26 pm

O tráfico de pessoas se tornou algo assustadoramente comum no final do século XXII. Talvez pela variedade de raças, culturas nas quais a prática era difundida e a falta de leis em espaços longínquos do planeta, ou talvez por todos esses fatores juntos. O que importa é que pessoas desapareciam, e demorou para que isso mudasse.

Um mestiço entre duas raças que guerreiam há centenas de anos não é desejado por nenhuma das duas. Este provavelmente encontra seu valor como uma mercadoria ou como item de coleção de um grupo sádico de escravagistas. Sua vida naturalmente não faz sentido, e talvez faça ainda menos se as pessoas maldosas que o capturaram forem mortas. É difícil conquistas o próprio valor quando sua própria existência é questionável.

Depois que a legislação foi expandida para quase todo o aglomerado habitável, operações anti-tráfico começaram a engrenar com o apoio do Pentágono. Já no fim dessa era terrível e sangrenta, uma nave tripulada por soldados experientes invade o local que serve de moradia para o escravo mestiço. 

Diante da ameaça de uma prisão perpétua, a tripulação passou a matar um a um seus escravos. O único que restou foi o jovem albino, considerado um presente divino. Diante desse cenário, apenas alguém experiente em manipular a emoção dos outros seria capaz de sair vivo do fogo cruzado.
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Ale'ek

Ale'ek


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MensagemAssunto: Re: Presente de Deus.   Presente de Deus. I_icon_minitimeSeg Mar 18, 2019 9:22 pm

Tudo fica mais complicado quando você assume sua inferioridade, quando você entende que nada que você faz e nada do que você fizer vai ser útil ou válido. O olhar morto do mestiço mantinha-se encarando o solo pelo canto dos olhos enquanto sentia seu corpo ser empurrado repetidamente pela força de outra pessoa. - "Ywven... Toda vez que falha na missão vem até mim, talvez seu estresse lhe traga memórias reprimidas do passado..." - Seus olhos mal piscavam e por conta disso ficavam ressecados e avermelhados, seus cabelos negros escondiam parte do rosto deixando apenas os olhos púrpuros visíveis entre as madeixas. Enquanto estava caído, conseguia sentir o sangue que deveria ir para suas pernas e seus braços, seus pulsos estavam machucados pelo arame farpado que lhe prendia enquanto suas pernas eram presas por correntes em seus tornozelos.


Em um grito raivoso o Okro que espancava o corpo caído do mestiço desfere um chute que acaba por quebrar uma de suas costelas, dor essa que o homem não demonstrava mais nenhuma reação, sua pele branca exposta tinha mais hematomas do que a própria cor da pele, a respiração quase nula do saco de pancada era pouco visível naquele momento, momento em que quebrou a costela e recebeu um cuspe em direção aos olhos que apenas se fecharam por instinto, mas conseguia sentir por dentro da pupila o fluido do Okro. Quando ouviu as portas se fecharem o homem levantou o tronco, trouxe as mãos juntas até próxima aos olhos para limpar aquele fluido, a sala escura fedia sangue e morte, mesmo sendo o único visivelmente naquela sala era nítido que ela era grande demais pra portar uma única pessoa.
Com as luzes apagadas era impossível ver o que mais tinha na sala em que o homem permanecia sentado como se esperasse pacientemente pelo próximo que iria espanca-lo ou estupra-lo. Estava ele quase nu quando ouviu o tiroteio do lado de fora, não se moveu ou chamou a atenção a princípio, afinal, não tinha interesse em quem iria lhe usar para descontar a raiva do dia sendo eles os piratas ou algum outro fora da lei.


— O que tem nessa sala? — Dizia uma voz masculina enquanto batia em alguém, alguém que apenas ria até o momento em que se calou. — Piratas filhos da puta — Bradava antes de chutar a porta, a luz que entrava pela porta recém arrombada conseguia demonstrar apenas o corpo do homem sentado trajando apenas uma espécie de sobretudo de saco plástico e as correntes em seus tornozelos e arame em seus pulsos.


—O que é isso?! — Assustado ele invadiu a sala com cuidado de um soldado experiente. — Ei garota, você ta bem? Me responde. Tem alguém com você? — Disse antes de notar que a figura de longos cabelos negros não era uma mulher, quando próximo o suficiente ele acendeu a luz daquela sala, sala essa que não assustou apenas o soldado recém chegado mas também outro que apareceu na porta. — O-Oque é isso?? — Se espantou ao ponto de caminhar para trás, o homem que entrou na cena não aguentou o odor e a visão e acabou vomitando próximo ao corpo do prisioneiro.


— Precisamos de reforços. — Ameaçado com a cena o que recuou da porta falava em seu rádio, pelo uniforme eram membros da aliança. — Mas o que fizeram aqui? — Ao limpar a boca o homem assustado permanecia encarando a sala.
Na parte frontal existia a porta, visto de cima, alguns passos em frente estava o corpo do rapaz, ao seu lado não havia nada além de sangue, fluidos corporais, algumas correntes, estacas e algumas madeixas de cabelo de diversas cores; Seguindo nas costas do homem sentado havia uma sala completamente anormal, existia correntes no teto que prendiam corpos mutilados, alguns com a boca mais baixa e sem olhos, era nítido que haviam penetrado as cavidades oculares pela forma em que estavam arregalados assim como a boca servia para aquilo. Corpos femininos, corpos masculinos, todos em posições diferentes, haviam corpos empalhados com lanças com a caixa torácica aberta e os pulmões juntos para simbolizar um anus, na parede haviam partes de cinturas presas com a bunda na parede. Porém no fim da sala havia uma sessão ainda mais perturbadora, diversas crianças, bebês, mortos claramente violados.


O único sobrevivente era a figura parada e imóvel desde que os soldados chegaram, este que mantinha os olhos fixos no chão, ficou assim até que um soldado veio e soltou as correntes e arames que lhe prendiam. — Consegue se mover? — O homem perguntava, mas sem resposta aparente, o corpo masculino apenas se levantou e ficou de pé parado e no momento em que a mão do soldado tocou-lhe o ombro para tentar acalma-lo, a figura aplicou um golpe rápido afim de quebrar seu braço, a reação do homem na porta recém atordoado com a cena que viu no interior, foi bem lenta, tempo o suficiente para o escravo movimentar a mão canhota afim de buscar o arame que estava preso no pulso, joga-lo e prender no pescoço do inimigo, puxando-o para corta-lo.


— Pare! *** — Quando a voz feminina se fez presente, o escravo encarou a figura se aproximando trazendo contigo o capitão da nave, mas com as recém palavras ditas o homem simplesmente se aproxima e coloca-se de joelho em frente aquela mulher. A figura tinha um olhar superior, ela era claramente uma figura realmente superior a todos que ele conheceu em vida. — Agora você serve a mim. — O rosto baixo do homem não conseguia encarar a superior, nem mesmo quando ela atirou na cabeça do antigo superior e sentiu o corpo dele caindo violentamente no chão. — Está entendendo... Ale'ek? — A mulher questionou de maneira objetiva.


— Sim. — Respondeu o homem de forma sucinta. Este que se levantou para caminhar lentamente em direção a mulher enquanto ela se afasta; Os olhos de Ale'ek estavam baixos encarando o solo, mas era nítido que os olhos estavam desacostumados com a luz do dia, caminhava até a nave da aliança, onde ele tomou um banho e colocou roupas que nunca havia colocado, ou seja, roupas comuns que qualquer ser vivo deveria usar, foi designado a um quarto para descansar pois no dia seguinte deveria começar seu treinamento com sua superior.


No dia seguinte, antes mesmo do nascer do sol o homem já estava pronto para o treinamento, e no momento em que abriu a porta de seu "quarto" ele realmente deu de cara com a superior, os olhos púrpuros do homem encaravam os olhos cinzas femininos como se estivesse pronto para atacar, o guerreiro era realmente um predador e por conta disso a mulher parecia ter visto algo que poderia servir como um auxílio nas missões. — Ale'ek... — O som dos lábios femininos era sedutor, seus olhos lhe encantavam.


— Me fale sobre você... — O caminhar da mulher era realmente surpreendente, ela caminhava de maneira leve e firme ao mesmo tempo, sua passada era diferente das demais raças que conheceu, afinal, conheceu apenas uma mulher, a mais agressiva de todos os piratas. A mulher caminhava em direção a a dentro do quarto, não foi impedida pelo homem que apenas deu passagem com o mover do corpo; A superior entrou e se sentou na cama e logo cruzou os braços e pernas, o cheiro da mulher era realmente bom, doce, diferente de todo o cheio de sangue e morte que era acostumado a sentir desde que se entende por gente.


— Eu não sei nada sobre mim, senhora. — Ainda não conhecia o verdadeiro nome dela, seus olhos cansados mantinham-se fixados nos olhos dela. — Ótimo. — Respondeu a mulher enquanto encarava o homem, ela retirava de entre os seios uma espécie de corrente, esta corrente era prateada com uma placa esmeralda que parecia ser escrita "Ale'ek".


— Seu nome agora é Ale'ek, como eu te disse. Você é um soldado da Aliança e fará o trabalho espacial, você serve a aliança mas antes de tudo serve a mim, eu sou sua dona e você é meu cão, entendeu? Eu tenho um plano não muito comum e nem um pouco ortodoxia para você. Entendeu? — Ale'ek não entendia o por que seu corpo apenas reagia com cenos, realmente ele estava nervoso? Aquilo era anormal para si, nunca ficou com medo ou sentiu seu coração bater tão forte quanto daquela maneira, queria apenas olhar para ela, toca-lá, beija-lá e ama-lá. O homem lentamente se aproxima da mulher, agora já estava usando roupas, usava apenas uma calça cinza, a calça que havia suado para dormir.


— Você vai dar sua vida pela aliança, dará sua vida pela nossa causa, porém, dará sua vida por mim, você serve a aliança mas não esqueça quem é sua dona. — Ela se levantou enquanto aproximava-se do homem, a mão direita tocava seus cabelos negros enquanto deslizava os dedos pelas madeixas até a barba do homem e enfim seu tórax. Os olhos cinzas da mulher eram cerrados enquanto encarava os olhos do homem, realmente tinha obtido um poder sobre ela, uma espécie de transe era focado apenas com o olhar, era como se tivesse conseguido hipnotiza-lo.


— Claro. — Disse para a mulher. O homem encarava os olhos da garota, mas logo esquivou o olhar para as mãos da garota, sua pele era o oposto da pele do mestiço, seu toque era quente e delicado, o corpo do homem rapidamente se arrepia com as digitais femininas em seu corpo. Os olhos do homem lentamente se fecham enquanto apenas consegue ver com o corpo o toque feminino, seu hálito era tão quente e estava tão próximo, ele simplesmente conseguia ficar ali, entregue aquilo.


— Primeiro... Não entregue-se a quem não conhece... Você tem que estar um passo na frente de todos, você tem que estar no comando da situação. A sala é quadrada, existe uma cama, um quadro, um janela e uma porta? Não, aqui existe a minha cama, a minha janela, a minha porta. Se eu mandar você se levantar, você levanta, se eu mandar você ficar quieto, você fica quieto. Você tem que ser assim para todos, você é o dono do local, você é o alfa. — A mulher empurrou o corpo de Ale'ek em uma velocidade rápida, e no momento em que ele abriu os olhos com o empurrão, só conseguiu erguer os pulsos até a frente do rosto para defender o chute da mulher, e com aquele ataque o homem pensou em ataca-lá mas algo o impediu, era sua superior ,ela era a dona? Não sabia, seus olhos hipnotizavam-no.


— Você me atacaria? Você faria isso comigo? Não! né? — Ela caminhava até ele, o que ele rapidamente acenava com a cabeça, o sorriso feminino era delicado, ele tinha o rosto de um anjo, e mesmo que lhe matasse ele parecia morrer feliz e excitado com aquilo. A morena leva a cabeça um pouco para trás e logo da uma cabeçada em direção ao nariz do homem, este que recebe o golpe e cai na parede, escorregando lentamente até chegar ao chão, mas não conseguia sentir ódio, não conseguia sentir nada além de uma vontade imensa de tocar aquela mulher, sentir o toque dela em seu corpo novamente.


— O que você fez comigo? — Ele comenta se levantando, ergueu a mão até o nariz para ajeita-lo após a cabeçada e limpar o sangue que escorria. A mulher lentamente caminha em direção a cama novamente. — Eu não fiz nada, Ale'ek. Eu apenas falei quem eu sou, eu sou sua dona, entende? E eu te ensinarei isso. — Ela sussurra o final forçando que Ale'ek se aproximasse lentamente.


— Mas antes... Eu irei mudar esse seu cabelo... Não acha o meu mais bonito? — Ela diz enquanto passa a mão nos cabelos brancos, o homem simplesmente acena com a cabeça positivamente. Após aquela conversa, toda a conversa começava a ficar intensa, o homem se sentava no chão mesmo próximo a ela para encara-lá de baixo, pois ela realmente era superior. E toda aquela conversa, todo aquele ato, os ensinamentos, a forma como encarava, tudo do homem começava a mudar, ele era ensinado a ser o alfa e assim deveria se tornar.
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Ale'ek

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MensagemAssunto: Re: Presente de Deus.   Presente de Deus. I_icon_minitimeSeg Mar 18, 2019 9:26 pm

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A personagem ai.
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